Inclusão social através da arte e da filosofia

Bem Vindo ao Blog!

Vamos trabalhar a Arte e a Filosofia como instrumento de inclusão social através de descrições de imagens com o intuito de facilitar a visualização mental de pessoas que são privadas da visão e para os apaixonados pelo conhecimento.

29 de set. de 2010

Surrealismo: René Magritte


Fonte: http://www.culturabrasil.pro.br/imagens/rm215.jpg
      


    Magritte nasceu em Lessines, Bélgica, no dia 21 de Novembro de 1898, filho caçula de Léopold Magritte. Em 1912, sua mãe cometeu suicídio por afogamento no rio Sambre. Magritte estava presente quando o corpo de sua mãe foi retirado das águas do rio.

   Em 1916, ingressou na Académie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, onde estudou por dois anos. Foi durante esse período que ele conheceu Georgette Berger, com quem se casou em 1922. Trabalhou em uma fábrica de papel de Parede, e foi designer de cartazes e anúncios até 1926, quando um contrato com a Galerie la Centaure, na capital belga, fez da pintura sua principal atividade. Nesse mesmo ano, Magritte produziu sua primeira pintura surrealista, Le jockey perdu, tendo sua primeira exposição apresentada no ano seguinte. René Magritte praticava o surrealismo realista, ou “realismo mágico”. Começou imitando a vanguarda, mas precisava realmente de uma linguagem mais poética e viu-se influenciado pela pintura metafísica de Chirico.

   Magritte tinha espírito travesso, e, em A queda, seus bizarros homens de chapéu-coco despencam do céu absolutamente serenos, expressando algo da vida como conhecemos. Sua arte, pintada com tal nitidez que parece muitíssimo realista, caracteriza o amor surrealista aos paradoxos visuais: embora as coisas possam dar a impressão de serem normais, existem anomalias por toda a parte: A Queda tem uma estranha exatidão, e o surrealismo atrai justamente porque explora nossa compreensão oculta da esquisitice terrena.

   Mudou-se para Paris em 1927, onde começou a se envolver nas atividades do grupo surrealista, tornando-se grande amigo dos poetas André Breton e Paul Éluard e do pintor Marcel Duchamp.

Quando a Galerie la Centaure fechou e seu contrato encerrou, Magritte retornou a Bruxelas. Permaneceu na cidade mesmo durante a ocupação alemã, na Segunda Guerra Mundial. Seu trabalho foi exposto em 1936 na cidade de Nova York, Estados Unidos, e em mais duas exposições retrospectivas nessa mesma cidade, uma no Museu de Arte Moderna, em 1965, e outra no Metropolitan Museum of Art, em 1992.

    Magritte morreu de câncer e foi enterrado no Cemitério Schaarbeek, em Bruxelas.

Fonte: http://5emusicaeinstrumentos.blogspot.com/2009/10/magritte-nasceu-em-lessines-belgica-no.html



    Descrição da imagem:
    A imagem é um pintura feita por René Magritte, onde um homem está de costas, vestindo um casaco preto e de cabelos curtos e castanhos parece estar olhando para o horizonte. Acima da cabeça do homem aparece uma maça verde gigante. No fundo há uma paisagem com montanhas não tão grandes e meio arroxeadas e um céu azul.
   Laura S. Pereira


Postado por: Laura S. Pereira
Professora: Wanice Facure
Colégio Opção

Um comentário: